Como parte da atividade Portfólio no módulo B fase II com tema Tecnologia e Acessibilidade o texto abaixo foi escrito pela aluna Ana Paula do curso Pedagogia – Segunda Licenciatura, ofertado pelo Centro Universitário UNINTER em Ipojuca – PE.
O uso de um aplicativo para surdos e ouvintes, na escola “x” da Tuma do 8º ano “A” do turno matutino com alunos com idade entre 13 e 14 anos, no bairro “Carlos Andrade” no município “y”, utilizado em qualquer disciplina, com alunos com deficiência auditiva.
É essencial matricular todos os estudantes, mas para isso é necessário que as escolas se estruture para dá assistência aos discentes com necessidades educacionais especiais, proporcionando os meios indispensáveis para um ensino com excelente êxito. Como as tecnologias assistivas que colabora para a comunicação e inserção do deficiente auditivo na sociedade. A deficiência auditiva pode ser: perda bilateral, parcial ou total, na compreensão dos sons, e pode diversificar de leve, moderada, severa e profunda. A leve é quando o indivíduo escuta com dificuldades, a profunda, que é a ausência total da audição.
O uso da tecnologia na educação é importante e na educação inclusiva torna-se uma ferramenta de grande fator de impacto, pois a utilização desse instrumento facilita o processo de aprendizagem do indivíduo, aprimora o ensino e a qualidade na educação para pessoas com necessidades especiais. Diante desse fato, nos dias hodiernos há um enorme desenvolvimento tecnológico, em especial os oferecidos pela microinformática, que de forma idealizadora e criativa desenvolvem recursos capazes de proporcionar ao ambiente de aprendizagem educacional a acessibilidade e assistir os discentes com as diferentes necessidades educativas especiais. E é dessa forma que A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) 9.394/96, no Capítulo III, art. 4º, inciso III, diz que é dever do Estado garantir o “atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino” (BRASIL, 1996).
É por isso que a escola “x” que trabalha com alunos com necessidades especiais, sobretudo, surdos resolveu implantar a prática do uso de aplicativo “ProDeaf” com 6 alunos do 8º ano “A” dos anos finais do ensino fundamental no turno matutino com alunos com idade variando entre 13 e 14 anos de idade com problema auditivo (surdos) para auxiliar no processo de ensino e ao mesmo tempo aprendizagem desses estudantes que possuem a Deficiência. O “ProDeaf” é um aplicativo considerado um dos primeiros mais completo tradutor de Libras gratuito, pois exprimi a fala de quem está falando para a Língua Brasileira de Sinais (Libras), este aplicativo obteve a segunda versão proporcionando moderna aparência, navegação pelos verbetes do dicionário, além da ampliação do “vocabulário” de gestos em Libras. Isto é quando o professor fala o aplicativo vai traduzir a voz do educador na língua de sinais, e o aluno pode digitar no aplicativo o que o professor escreve no quadro e ele irá traduzir em libras, é gratificante para o aluno, educador e para interação deles com os demais colegas, bem como para o processo de inclusão na sociedade. Desta forma, o “ProDeaf” tem sido apresentado na prática educativa e aprendizagem desta unidade ensino como uma ferramenta de extrema importância para o processo de inclusão, acessibilidade, aprendizagem e concomitantemente, a prática socializadora. Atualmente, nas redes públicas de ensino, discentes com necessidades especiais estudam em salas de aula com inclusão, pois, “independentemente do tipo de deficiência e do grau de comprometimento, possam se desenvolver social e intelectualmente na classe regular” (BENITE, et al., 2011, p. 48).
Neste aplicativo o beneficiário pode introduzir palavras em texto ou por mecanismo de reconhecimento de voz do celular e ver rapidamente a tradução para Língua de sinais. Este aplicativo proporciona o conhecimento de Libras, proporcionando o diálogo entre surdos e ouvintes, ele está disponível para Android, iOS e Windows Phone 8. Porém a desvantagem foi que a escola percebeu que tinha famílias que não tinha uma condição econômica muito boa, pois o celular para baixar o aplicativo tinha um custo elevado em relação à realidade de algumas famílias, com isso a escola em parceria com a Secretaria de Educação e o governo municipal, conseguiram comprar os celulares e assim baixar o aplicativo. Mas existe uma desvantagem no aplicativo é que o aluno tem que está sustentando na parte do aplicativo que tem um microfone, a partir daí ele irá traduzir o que as pessoas estão falando, mas para isso é importante que o professor fale de forma pausadamente e com um tom de voz elevado para que chegue ao alcance do microfone que o estudante está sustentando para traduzir o que o professor falou e, é necessário estar conectado na internet para que o aplicativo funcione. O interessante neste aplicativo é que ele tem os níveis de sinalização leve, normal e rápido e tem o dicionário de libras e o histórico de tudo do que foi falado, caso o aluno quiser ver o que foi falado só é ele clicar em cima da frase e assim irá traduzir em libras para ele.
Portanto, depois da implantação dos recursos na escola durantes a aulas, foi observado que houve uma grande melhora no processo de ensino e aprendizagem desses estudantes, e enquanto comunicação é uma construção social, pois há uma excelente interação entre os alunos com isso rompendo as barreiras do preconceito, servindo para melhoria da qualidade da educação a da inclusão educacional e social desses alunos.